Vinte e poucos anos...


Meus vinte e poucos anos acordando para vida!

É pessoal, como a querida Cássia Eller diz:
Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba.
Quando você tem vinte poucos anos, você começa a se dar conta de que seu currículo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. Começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que pessoas que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. E os poucos laços de amizade que fica, parece que, já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo, e se encontra julgando um pouco mais do que o normal. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso. Ri com mais vontade. Chora com menos lágrimas e mais dor.
De repente você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E como construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça, mas todos dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16… Como agora, estamos com o síndrome dos 20 e poucos, temos que nos conformar, porque amanha teremos 30. Assim tão rápido!




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